quinta-feira, 19 de março de 2009

No hospital


Depois do ocorrido ontem pela manhã, acordei em um hospital aqui da região. Já era noite, o quarto em que eu estava tinha uma bela aparência, com aparelhos de alto custo, logo presumi que estava em um hospital caro. Mas quem iria pagar, se eu não tinha dinheiro nenhum? E o que acontecera naquela manhã: meu carro havia sido salvo, ou simplismente perdi uma das coisas mais valiosas para mim?

Pouco tempo depois de acordar, uma enfermeira entrou no meu quarto:
- Você já está melhor?
Eu respondi:
- Não! Roubaram meu carro e eu não sei exatamente nada do que aconteceu comigo, como não estou morto se eu levei um tiro?
A enfermeira parecia paciente. Ela disse, com calma:
- Fique calmo. Seu carro está bem protegido no estacionamento do hospital, você deve estar bem confuso depois da queda nas escadas. Você tem sorte do homem simpático ter te achado desmaiado em sua casa, antes que algo acontecesse.
Não entendi nada do que ela disse depois da palavra "hospital", mas só de ter recuperado meu carro eu já estava me sentindo bem melhor. Antes de eu perguntar qualquer coisa sobre o sujeito que salvou minha vida, a enfermeira foi em direção á porta, e falou:
- Acho que você está muito cansado, vou deixá-lo sozinho. Durma, e amanhã tudo ficará mais claro.
Essa história já estava ficando muito estranha. Porém, incrivelmente, eu ainda estava cansado. Resolvi seguir a dica da enfermeira louca, fechei os olhos e durmi.

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Hoje pela manhã, acordei mais do que disposto para descobrir a resposta de todas essas perguntas, que até ontem á noite estavam me intrigando. Mas antes que eu pudesse me levantar da cama, um sujeito abre a porta do quarto, e dessa vez não era a enfermeira louca. Era um homem, provavelmente o sujeito que salvou a minha vida...

Era Joe Malcovick, e estava pronto para responder á qualquer pergunta que eu fizesse. 

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